
Desta vez não escreverei uma resenha. Será apenas a minha opinião, uma vez que nem cheguei a finalizar a leitura.
Embora tenha lido unicamente as primeiras 45 páginas, foi-me o suficiente para saber que não seria produtivo seguir adiante. Antes de iniciar a leitura, analisei na contracapa o perfil dos escritores: Luiz Eduardo Soares, um dos antropólogos de maior reconhecimento nacional, quase um PhD, e dois chefes da Polícia Especial Brasileira, André Batista e Rodrigo Pimentel, os dois pós-graduados em Ciências Políticas. Pensei "O livro deve ser interessante. Pessoas cultas, inteligentes, estudiosas trabalharam juntas. Deve-me acrescentar algo". Não acrescenta nada.
O vocabulário é chulo, sujo, barato. As frases são mal formuladas. Além da desnecessária enorme quantidade de palavrões. A tentativa de atrair um público mais abrangente desatraiu-me completamente. O português foi sacrificado pelas mãos desses três homens.
Não adianta, existem pessoas e pessoas. Umas possuem um talento especial para a escrita literária, escrevem com qualidade, sem apelar a nada ou a ninguém. Outros, deveriam recolher a sua insignificância e ficar bem longe das canetas e computadores. Infelizmente, esses são os que mais se proliferam ultimamente. Neste mundo, onde o que mais vale são os bons marketing e publicidade - e o povo ignorante que se deixa abduzir por isso -, não há quase espaço para os escritores de real qualidade. Mas eles não são uma abstração, existem sim. Portanto, busquemo-os!!