sexta-feira, 15 de junho de 2007

Machado de Assis




Machado de Assis é o maior nome do Realismo Brasileiro e um dos maiores de toda a nossa Literatura. Jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro/RJ, em 21 de junho de 1839 , e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. De saúde frágil, epilético, gago, mulato e pobre, enfrentou os mais diversos preconceitos a sua época. Ainda assim, deixou um legado de inteligência e de talento indiscutível, que já atravessa quase dois séculos.

Fundador da Cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras, ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia, passando, posteriormente a sua morte, a ser chamada também de Casa de Machado de Assis. Convida seu grande amigo José de Alencar (Romantismo Brasileiro) para ocupar o cargo de seu patrono.

Em 1881, lança Memórias Póstumas de Brás Cubas, simultaneamente com O Mulato de Aluíso Azevedo, dando início, assim, ao Real-Naturalismo Brasileiro.

Machado, através de sua sutil ironia, convida seus leitores a levarem mais a fundo sua obra - tanto que até hoje o autor inspira projetos e trabalhos estudantis e profissionais. Seu modo de escrever é único. A perspicácia em suas palavras - escolhidas "a dedo" - pedem uma leitura atenta. Poucos o entendem, justamente por não se deliciarem, calmamente, com a irônica análise psicológica de seus personagens.


Comédia

Desencantos, 1861.
Tu, só tu, puro amor, 1881.

Poesia

Crisálidas, 1864.
Falenas, 1870.
Americanas, 1875.
Poesias completas, 1901.

Romance

Ressurreição, 1872.
A mão e a luva, 1874.
Helena, 1876.
Iaiá Garcia, 1878.
Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881.
Quincas Borba, 1891.
Dom Casmurro, 1899.
Esaú Jacó, 1904.
Memorial de Aires, 1908.

Conto

Contos Fluminenses, 1870.
Histórias da meia-noite, 1873.
Papéis avulsos, 1882.
Histórias sem data, 1884.
Várias histórias, 1896.
Páginas recolhidas, 1899.
Relíquias de casa velha, 1906.

Teatro

Queda que as mulheres têm para os toloes, 1861.
Desencantos, 1861.
Hoje avental, amanhã luva, 1861.
O caminho da porta, 1862.
O protocolo, 1862.
Quase ministro, 1863.
Os deuses de casaca, 1865.
Tu, só tu, puro amor, 1881.

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei bastante do q tu escreveu! Te inspirou dps da conversa de ontem né? hehehehe mas mto bem escrito(ao meu ver) e ja me acrescentando algo pro vestibular :P adorei! bejos

Anônimo disse...

Ler Machado de Assis é sem dúvida uma das leituras mais inteligentes no quê se refere ao comportamento humano. Sempre achei que ele deveria ser conhecido internacionalmente com a mesma grandiosidade de William Shakespeare. Beijos filha.